São mudas as neblinas nesta ilha É de pobreza o pão que alimenta o meu sentir Oiço o mar com os meus próprios dedos Parti do desencontro dos meus derradeiros medos
Parti e deixei no cais mil dúvidas Lembrei tempos que corri feliz pelas amoras Nesses dias bebi sofregamente a vida Nesses dias a minha alegria era incontida
Cinco letras… Cinco pontas de cadente perdida na aurora Na loucura de alguns instantes escrevo Descalço vou adiante num ir longe, embora
Solto das mãos murmúrios sussurrantes Do basalto explode um bando de pombos bravos, alguns negros Há um livro branco apenas com a palavra ausência Há uma carta de marear para um rumo de mil segredos
Flores de solidão crescem em pedaços de fria lava Um espantalho saltou-me do bolso a remexer Uma sombra desceu a janela e tocou-me Cerrei olhos para sentir o que não queria ver
Dizem que sempre consideramos nossos gostos como os mais refinados que existem, e quem não gosta de anime que atire a primeira pedra. Desde minha infância eu aprendi a gostar desse tipo de entretenimento Teoricamente, anime é qualquer animação produzida no Japão. Ao contrário do que muitos pensam, o anime não é um gênero, mas um meio, e no Japão produzem-se filmes animados com conteúdos variados, dentro de todos os gêneros possíveis e imagináveis (comédia, terror, drama, ficção científica, etc.). Uma boa parte dos animes possui sua versão em mangá, os quadrinhos japoneses. Os animes e os mangás se destacam principalmente por seus olhos geralmente muito grandes, muito bem definidos, redondos ou rasgados, cheios de brilho e muitas vezes com cores chamativas, para que, desta forma, possam conferir mais emoção aos seus personagens. Animes podem ter o formato de séries para a televisão, filmes ou OVAs. Nesse contexto, abro um espaço para falar dos Cavaleiros do Zodíaco. A maioria ...
Por muitos anos este blog foi um ponto de apoio pra mim. Eu escrevo nele desde 2010, mas na verdade eu tinha outros blogs desde um pouco antes que se perderam por aí. Escrever era muito além de um hobby, aqui nas longas postagens ou simplesmente numa frase qualquer há muito de mim. Histórias reais que vivi, estórias que inventei, sonhos que sonhei e dores que senti. Seja em forma de poesia ou de texto, eu passei pelos piores momentos da minha vida com um computador na mão transformando o que estava em mim em palavras e me deixando fluir em cada linha. Perder esse hábito de escrever, ou deixar que a vida sufocasse isso também, me deixa triste, pois era uma parte de mim que gostava de ter, falar sobre tudo, como se meu pc pudesse me ouvir e me consolar com minhas próprias palavras. Apesar de ter vivido tempos sombrios, eu encontrei nas palavras uma forma de sobreviver a mim mesma. De uma forma ou de outra, cheguei até aqui deixando um legado que fez parte do meu caminho. E agora eu quero...
Eu estava pensando se realmente vivemos em progresso. Hoje percebi o quão somos escravos das mídias e da tecnologia. Como meu modem está estragado e eu ainda não o arrumei, estou sem internet em casa. Como minha tarde rendeu! Voltei-me a velhos hobbies peguei um livro, um café e os fones, coloquei uma música calma e me distrai na leitura. Li por horas, até me distrair com as notas de uma canção qualquer... O interessante é que nem me dei conta do tempo passando, quando percebi, havia várias páginas viradas e um turbilhão de pensamentos processando as informações que estava recebendo. Depois de alguns goles de café e um cheiro suave de rua molhada. É, realmente acho que não estamos tanto em progresso assim. Pelo menos eu não estou. Deixo me escravizar pelas redes sociais, pela possibilidade de ser “ouvido” e visto por muitas pessoas ao mesmo tempo, deixei-me deslumbrar pelo vício da ociosidade e estava quase me esquecendo como o silêncio é confortável. C...
São mudas as neblinas nesta ilha
ResponderExcluirÉ de pobreza o pão que alimenta o meu sentir
Oiço o mar com os meus próprios dedos
Parti do desencontro dos meus derradeiros medos
Parti e deixei no cais mil dúvidas
Lembrei tempos que corri feliz pelas amoras
Nesses dias bebi sofregamente a vida
Nesses dias a minha alegria era incontida
Um radioso domingo
Doce beijo
Cinco letras…
ResponderExcluirCinco pontas de cadente perdida na aurora
Na loucura de alguns instantes escrevo
Descalço vou adiante num ir longe, embora
Solto das mãos murmúrios sussurrantes
Do basalto explode um bando de pombos bravos, alguns negros
Há um livro branco apenas com a palavra ausência
Há uma carta de marear para um rumo de mil segredos
Flores de solidão crescem em pedaços de fria lava
Um espantalho saltou-me do bolso a remexer
Uma sombra desceu a janela e tocou-me
Cerrei olhos para sentir o que não queria ver
Boa semana