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Fim…

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Qual é o limite entre insistir e desistir? Eu tenho insistido… há anos, mas estou cansada.  Eu sei que muitos vão pensar que estou querendo aparecer, não julgo. Eu tenho pedido ajuda mas ninguém me ouve. Eu não desisti no primeiro tombo, sabe! Eu não desisti na primeira vez. Eu levantei a cabeça várias vezes, em frangalhos, mal me aguentando… eu levantei. Eu já quis desistir várias vezes, eu tentei desistir, mas ai me levantei outra vez… e mais outra…  Mas agora eu não vejo como, eu não vejo porquê! Já ficou muita coisa pra traz e não tenho mais nada por quem lutar.  Eu me levantei todas as vezes, sozinha… agora eu quero desistir, de verdade. Eu não tenho mais motivo pra continuar. Já perdi tudo que se poderia perder. Me chame de tudo, mas não me chame de fraca, por favor! Mesmo sozinha eu cheguei até aqui, mesmo apanhando forte da vida eu fui seguindo, caindo, levantando…  Eu até tentei … eu juro eu tentei falar que dessa vez eu não consigo só. Eu procurei ajuda, mas ninguém entendeu.

Sobre Spam e Publicidade

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Recentemente eu estava “fazendo uma limpa” na minha caixa de entrada e pensei na quantidade de e-mails que eu recebo diariamente. São muitos minha gente! A maioria deles eu não faço ideia de onde veio, alguns, bastou eu comprar uma vez em determinada loja e voila, ganhei um passaporte para receber oito / dez e-mails por dia. (Se alguém da Fast Shop ou da Shein estiver ai…. ) Fazendo este exercício eu apliquei muitos filtros que mandam todos esses “e-mails intrusos” para a lixeira automaticamente, alguns mandei para o spam, pedi o cancelamento de várias e várias listas, algumas que eu havia me cadastrado, mas não entrega conteúdo, outras que não sei de onde veio…  No fim eu percebi uma coisa interessante: dos inúmeros e-mais que recebo diáriamente, somente 02 (isso mesmo DOIS) eu leio. Ambos chegam a cada quinze / vinte dias! Isso me beirou ao absurdo! De quem foi a ideia de mandar tanta informação inutil assim? Para que as pessoas estão gastando horrores em e-mail marketing? Será que o

Caos

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O mundo está perdido. Invertido tudo fora do lugar, um caos! Caos: ultimamente essa palavra tem dançado em minha mente, aparecido em meus sonhos, navegando errante pra lá e pra cá pelos meus lábios e meus dedos. Talvez por ser uma palavra bem curtinha que explica tudo ao mesmo tempo que não explica nada. O caos tem feito parte de tudo e tudo está um caos. E a mera tentativa de explicar isso descarrilha o trem desgovernado da vida que segue sem destino. As vezes eu penso em parar esse trem! Essa ideia vaga e imprecisa brinca com minha realidade há tempos, como uma ideia fixa, sussurrando a melodia do flautista. Uma ideia fixa, um trem desgovernado e o caos… Embora pareça a receita de um desastre, o mundo ia continuar, se o trem parasse de repente. O sol iria nascer e outros tantos trens caóticos seguiriam sua dança desconexa e ao mesmo tempo perfeitamente sincronizada da vida. Mas pra mim, seria então paz e o silencioso abraço da calmaria.

Por hoje é só um desabafo!

Quando li uma mensagem incomum do trabalho, antes das 8h da manhã já pensei “boa coisa não é” e, considerando que fiquei trabalhando até mais de meia noite, já peguei um café forte e fui ver “que m#rd@ eu tinha feito”. Inocente, não juntei uma coisa na outra quando meu acesso deu bloqueado na máquina de trabalho… mas foi assim que fiquei sabendo do meu desligamento do projeto que me dediquei nos quase dois anos passados. Foi exatamente assim, com um acesso bloqueado… Eu ouvi a explicação, suavizada e calma, de um dos profissionais que mais admiro atualmente e não conseguia deixar de pensar “Poxa! Eu trabalhei até mais de meia noite, não poderia ter rolado um rápido "você tá fora” ontem?" (Ah! e trabalhei até mais de meia noite, porque a infra é melhor quando todo mundo vai embora, então fica menos doloroso para os builds intermináveis do projeto). Mas tudo bem… tudo bem porque eu achava que sabia o motivo. E eu respeito. Eu sou uma pessoa insuportável, intragável, difícil! So

Uma visão sobre a morte

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Eu sempre fui fascinada com velórios, apesar de não gostar de me aproximar do corpo, lembro de ficar curiosa e observando as pessoas, pensar em como elas pareciam vulneráveis.  Quando descobri os livros de Erico Veríssimo, que tem uma peculiar característica de retratar um velório, eu mergulhei e consumi muitas narrativas com esse tema.  Então… a morte me quebrou.  Me partiu em milhões de pedaços desconexos que jamais fui capaz de agrupar os fragmentos outra vez.  E tudo mudou. As idas à velórios passou a ser não mais que uma obrigação e de repente eu só enxergava a dor. Vejo minha própria perda refletida naquelas pessoas, como um espelho profundo e infinito que mostra claramente o universo desconhecido e quieto de solidão.  As tentativas frustradas de preencher o vazio e o adeus que se perpetua na despedida, nas ações e preocupações mecânicas que envolvem o ritual e o olhar desesperado de horror e tristeza passou a ser, para mim, não só visível, mas sentimentalmente perceptível. E qua