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Mostrando postagens de agosto, 2011

E eu com isso?

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As drogas vêm ganhando espaço diante de nós. Há algum tempo atrás essa era uma realidade muito distante da maioria das pessoas, cunhava predominantemente entre gente de classe baixa que recorria a esse meio, muitas das vezes, para aliviar a discriminação social e alimentar uma realidade inventada. Outras vezes até mesmo para sustento próprio, devido às condições precárias de sua existência. Claro que estou generalizando, e sei que antes mesmo, já havia aqueles "cegos" pelo poder e dinheiro que sustentavam o tráfico, mas o que quero ressaltar é que hoje, esse quadro está muito invertido e pessoas de todas as classes, todo tipo de instrução e de cultura, estão enveredando por esse caminho. Hoje existem mais recursos, mais comunicação, mais conectividade e muito mais facilidade para entrar no universo das drogas. Uma contradição irreverente eu diria, pois com tanta informação e tecnologia podia estar mobilizando a sociedade e alertando para os perigos de se embarcar “nessa onda”

Primavera

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Ipês floridos anunciam a primavera calma, nua e bela com a melodia dos pássaros e suas asas arfantes. Os olhares se balbuciam sem palavras quem é que precisa delas, se há em volta paisagem tão marcante? E a vida desperta em cores céus azuis, borboletas e flores sonhos, contos e novos amores... Vida que renasce sob as últimas gotas de orvalho com perfume de jasmins e sorriso de criança e, um ruflar de asas com o encanto da esperança.

Quando a Inspiração se Faz Ausente

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Nos dias em que não escrevo, as páginas em branco choram, ficam perdidas sem saberem porque não mereceram as palavras. Autora: Sandra Ribeiro http://silenciomaisprofundo.blogspot.com/2011/05/quando-inspiracao-se-faz-ausente.html Quando minhas palavras se calam, a Sandra consegue expressar com as suas, os sentimentos que me invade.

Soneto da Separação

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"De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto. De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama E da paixão fez-se o pressentimento E do momento imóvel fez-se o drama. De repente, não mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente. Fez-se do amigo próximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente." (Vinícius de Moraes)