Sozinha
Faz frio aqui, Desenhos inusitados na parede do quarto sombrio Assombram a realidade do momento Vazio. Fecho os olhos e procuro não pensar Uma lágrima escorre pela face Que ofusca o sorriso mórbido. Eu espero as horas serem consumidas pelo tempo Com uma música triste soando ao fundo Os segundos passam pesados Desnorteados por horizontes desconhecidos E ainda posso sentir o vento Que insiste em invadir em silêncio... Não há respostas nas estrelas E essa noite não tem luar Apenas o desespero que consome quieto e lento Vendo as horas passarem pela noite Sozinha...