Não há sementes, não há valores fique em silêncio, ouça os rumores. São os gritos das crianças que sentem fome e as lágrimas das mães humilhadas, são os silêncios dos idosos abandonados em qualquer canto sórdido, são as memórias da pátria esquecida, prostituída nos livros... Histórias que se repetem, aplausos. Odeio a névoa de ignorância e a ingratidão que se estampam nos olhares. Odeio o senso de supremacia arraigados no ego. Odeio a falta de empatia e a superioridade contida na voz. Odeio o respirar, o farfalhar o existir. Bando de hipócritas medíocres incoerentes. Rezam toda noite mas atiram pedras em cada amanhecer. Suas roupas de grifes e perfumes importados não escondem a podridão que sai de você. Seu hálito fede a cada palavra que vomita. Odeio a desinformação mitigada pelas conversas, a farça desenhada nas entrelinhas, o disfarce sensoriado na novela. Odeio a massa que lhe segue hipnotizada, manipulada... Enquanto você existir, toda uma nação será vendida e a pátria