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Mostrando postagens de 2017

Sobre como administrar o tempo para ter tempo

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Já se ouve de longa data que o tempo é relativo. De fato, a ciência já provou a relatividade do tempo e a física aceita e sanciona a teoria da relatividade, mas há um ponto interessante e abstrato que não só trata o tempo como relativo, mas como volátil. Dois conceitos são importantes nesse contexto: quando dizemos que o tempo é relativo estamos afirmando que, dependendo da nossa velocidade de movimento, o tempo passa mais rápido ou mais lentamente e; quando dizemos que o tempo é volátil afirmamos que o tempo passa, segundo a segundo, impreterivelmente e absoluto. O assunto ‘tempo’ no âmbito da física é uma das questões que considero mais interessante e intrigante, embora não respondida como um todo, mas é a forma como o tempo influencia diretamente em nossas vidas e nas decisões que tomamos dia após dia que faz deste um “senhor” irrefutável. Quem nunca “perdeu a hora” quando precisava esperar um determinado tempo e, quando se deu conta, aquele tempo havia “voado”? Quem nunca “p

Sobre amizades, rede sociais e necessidade de aceitação

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O tempo passa e vamos percebendo o que realmente é importante e o que é superficial. Lembro que, nos anos dourados do Orkut eu tinha mais de 2 mil conexões. Embora falasse com muitos deles, a grande maioria eram apenas conexões... hoje, com o Facebook, meus contatos não chegam a 200 pessoas e, ainda assim, eu não falo com todos eles.  O pesquisador e cientista Robin Dunbar divulgou um estudo que diz que conseguimos manter uma relação social com apenas 150 pessoas e dessas, apenas 5 são amigos verdadeiros. Todos nós notamos que temos maior afinidade com uns e com outros em tempos diferentes né? Mesmo que temos uma lista de afetos que excede cinco pessoas, se analisarmos nosso comportamento, é bem natural que ora temos um ‘melhor’ amigo, ora temos outro. Facilmente podemos constatar a realidade do estudo feito por Dunbar, estreitando nossos relacionamentos em uma camada interpessoal muito fina e seletiva.  Ainda assim, o nível de ‘sociabilidade’ das pessoas ainda é medido p

Armadilhas do Linkedin na busca de emprego

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Estamos vivendo uma era que beira o desespero. Segundo o IBGE, ao findar julho deste ano, havia 26.5 milhões de pessoas desempregadas no país. Embora, ainda segundo o órgão, esse número tenha caído em relação ao mesmo período de 2016, a pesquisa mostrou que a qualidade de vida dos empregados atuais também caiu. Isso me faz pensar e, até mesmo, entender algumas reações que tenho observado continuamente. Como usuária ativa e adepta da plataforma Linkedin, percebi que no último ano a quantidade de postagens na rede aumentou muito, mas, infelizmente em contrapartida, a qualidade diminuiu exponencialmente. Hoje observo o quanto as pessoas são capazes de aproveitar da ‘desgraça’ alheia para conseguir seus 15 minutos de fama. Óbvio, não cabe generalizações aqui. Algumas pessoas realmente tem o intuito de ajudar o próximo, contar experiências e compartilhar conhecimento, mas alguns nomes que surgiram atualmente já mostraram suas “garrinhas” depois de um ou dois meses de postagens periód

Palavras rasas sobre relações rasas.

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Se tem uma coisa que me deixa pra baixo, são os relacionamentos rasos. Eu sempre fui uma pessoa de extremos, ou é, ou não é. Ou está ou não não está. Meio termos, em meu conceito, não é mais que um dos disfarces da indecisão. Claro, pensar assim já me trouxe vários problemas e, vez por outra eu engulo tudo o que penso, ou acho, apenas para evitá-los, afinal eu posso estar errada e, convenhamos, ninguém gosta de estar errado. Cada dia mais tenho buscado a ouvir mais, a entender os pontos de vista e as situações alheias antes de decretar a minha vil sentença. Tenho aprendido, mas isso não é do dia para noite, ainda me pego lidando mentalmente com meu antigo eu, com pensamentos e, até mesmo, atitudes que repudio. E, embora em passos lentos, muitas vezes contra minha vontade, procuro refletir e pontuar meus erros e como isso afeta as pessoas à minha volta. Mas, voltando aos relacionamentos, rasos, eu me pergunto muito porque não consigo manter um estado morno com as pessoas

Sobre outras coisas

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Hoje não vou falar sobre política, vamos falar sobre outras coisas. Existe um universo inteiro de perspectivas, ideais e esperanças nos aguardando. Há muito não escrevo. Já disse antes o quanto sinto falta desse espaço, de poder falar sobre muitas coisas e fazer amigos. Agora que finalizei a faculdade pretendo voltar, talvez um post a cada 15 dias. Falando em faculdade, acredito que todo estudante um dia pensa que nunca vai acabar. Nunca pensei que quatro anos poderiam demorar tanto, olhando sobre este ponto de vista. Mas acabou e agora parece que foi ontem que estava começando. Desse período eu trouxe boas experiências, uma prova de resistência (e isso conta muito nos dias de hoje), menos certezas do que as que eu tinha quando comecei o curso, excelentes amigos e um diploma para enfeitar uma gaveta qualquer. Até porque, hoje em dia diplomas são meros enfeites. Foram bons anos, apesar das decepções. Foram bons aprendizados, apesar das falhas. Foram boas conquistas. Hoje di