Faroeste Cabloco - Filme
Se tem algo que, na medida do possível, eu sempre fiz, foi valorizar a cultura brasileira. E quando eu digo "na medida do possível" é que, por mais que eu seja a favor de dar ao país as devidas honras e não ficar pontuando a arte e cultura internacional, eu preciso respeitar meus gostos e valores pessoais antes disso. Nesse contexto, eu afirmo que o cinema nacional vem ganhando destaque, sim, até mesmo em festivais internacionais.
A cinematografia brasileira mudou o foco e parou de produzir apenas comédias pornográficas baseadas nos programas humorísticos da Globo, ou filmes da Xuxa, para enquadrar histórias cativantes como "Assalto ao Banco Central", "Tropa de Elite", "A Busca", "O Palhaço", entre outros... que são filmes que realmente mostra a cultura do país.
A cinematografia brasileira mudou o foco e parou de produzir apenas comédias pornográficas baseadas nos programas humorísticos da Globo, ou filmes da Xuxa, para enquadrar histórias cativantes como "Assalto ao Banco Central", "Tropa de Elite", "A Busca", "O Palhaço", entre outros... que são filmes que realmente mostra a cultura do país.
É verdade que sempre tive aquele "pé atrás" em ir no cinema assistir um filme nacional, mas eu seria hipóctra em dizer que apoio a cultura do país mas não pago por ela. Portanto, sempre que posso, assisto, pelo menos um, título brasileiro. E nessa semana resolvi assistir o aclamado "Faroeste Cabloco", dirigido por Renê Sampaio e inspirado no sucesso homônimo da banda Legião Urbana.
Já na segunda semana de estreia, o filme alcançou a marca de 1 milhão de espectadores, o que é algo bem considerado para o país, mas depois de assistir, a crítica à trama é bem negativada. Estrelado pela linda Ísis Valverde e Fabrício Boliveira o roteiro não retrata a história literal imaginada por Renato Russo, apesar de conter cenas específicas da canção, a referencia é muito vaga, apesar de René Sampaio imprimir um clima de faroeste em todo o longa, usando com frequência paisagens áridas e poeirentas para ambientar a trajetória de Santo Cristo, aliado à fotografia inspirada de Gustavo Hadba, a ideia por trás da história é bem imprecisa. Fabrício Boliveira, por exemplo, não atuou com a mesma graciosidade de Ísis Valverde e até mesmo Felipe Abib, como Jeremias, se sobressaiu em seu papel, mostrando mais afinidade com o personagem que o protagonista.
Enfim, quem esperava uma dramatização a la Renato Russo, como eu, se decepcionou um pouco com o enredo e, apesar das cenas fortes e marcantes que permeiam a trama, o filme deixou um gostinho de insatisfação.
Cena do filme Faroeste Cabloco. |
Boa resenha, eu estou muito afim de assistir (apesar de já saber o começo, meio e fim da história)
ResponderExcluirEspero que seja melhor que somos tão jovens!
OBRIGADO PELA VISITA, PODE VOLTAR MAIS VEZES NO MEU BLOG POr QUE O RETORNO É GARANTIDO :)
*Eu já te seguia desde o começo do ano
Ainda não consegui ver, espero q não saia tão cedo de cartaz.
ResponderExcluirO cinema brasileiro outrora um lixo evoluiu muito e tem apresentado bons filmes.
ResponderExcluirEu perdi o preconceito em relação a nacionalidade, mas eu também respeito meus gostos e valores pessoais.
Obrigado por ter ido a festa de aniversário do H. E. e O. P.
Volte sempre.