São mudas as neblinas nesta ilha É de pobreza o pão que alimenta o meu sentir Oiço o mar com os meus próprios dedos Parti do desencontro dos meus derradeiros medos
Parti e deixei no cais mil dúvidas Lembrei tempos que corri feliz pelas amoras Nesses dias bebi sofregamente a vida Nesses dias a minha alegria era incontida
Cinco letras… Cinco pontas de cadente perdida na aurora Na loucura de alguns instantes escrevo Descalço vou adiante num ir longe, embora
Solto das mãos murmúrios sussurrantes Do basalto explode um bando de pombos bravos, alguns negros Há um livro branco apenas com a palavra ausência Há uma carta de marear para um rumo de mil segredos
Flores de solidão crescem em pedaços de fria lava Um espantalho saltou-me do bolso a remexer Uma sombra desceu a janela e tocou-me Cerrei olhos para sentir o que não queria ver
São mudas as neblinas nesta ilha
ResponderExcluirÉ de pobreza o pão que alimenta o meu sentir
Oiço o mar com os meus próprios dedos
Parti do desencontro dos meus derradeiros medos
Parti e deixei no cais mil dúvidas
Lembrei tempos que corri feliz pelas amoras
Nesses dias bebi sofregamente a vida
Nesses dias a minha alegria era incontida
Um radioso domingo
Doce beijo
Cinco letras…
ResponderExcluirCinco pontas de cadente perdida na aurora
Na loucura de alguns instantes escrevo
Descalço vou adiante num ir longe, embora
Solto das mãos murmúrios sussurrantes
Do basalto explode um bando de pombos bravos, alguns negros
Há um livro branco apenas com a palavra ausência
Há uma carta de marear para um rumo de mil segredos
Flores de solidão crescem em pedaços de fria lava
Um espantalho saltou-me do bolso a remexer
Uma sombra desceu a janela e tocou-me
Cerrei olhos para sentir o que não queria ver
Boa semana