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Mostrando postagens de outubro, 2010

Ao Seu Lado

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Acho que seu perfume está me causando alucinações ou é sentir você tão perto que me remete à lembranças de quando eu fechava os olhos no silêncio do meu quarto e transpunha os horizontes para estar ao seu lado. Em pensamentos... e em sonhos... E eu podia até sentir o calor das suas mãos podia sentir o pulsar do teu corpo acompanhando meu rítmo sedento como uma onda no mar e, calmo como uma sinfonia. E a diferença daquele sonho para agora, a sutil diferença, é que quando abro os olhos você ainda está aqui.

Pensamentos

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Será que se eu fechar os olhos todo esse medo vai embora? Ainda me lembro do sabor que havia naqueles versos e sinto falta das poesias que jorravam inusitadas os campos haviam se tornado mais belos, mesmo nas ruas desertas ou nos cantos perdidos e, era mais fácil caminhar com a esperança de haver flores pela estrada. Será apenas o medo que fez parar, ou havia algo mais para me impedir de te buscar? E eu não sei se as promessas foram quebradas cedo de mais, ou é só a ausência que me faz perceber que eu precisava me entregar a apenas mais um passo... Talvez faltou ainda um verso, para chegar a um acorde perfeito... Talvez não devesse nunca buscar perfeição, mas nunca vou saber onde me quis o destino quando você estava partindo sozinho e eu não quis impedir . Eu não sei ao certo se te perdi, mas queria voltar aquele jardim em que você semeava flores pra mim. Mas não sei qual é o caminho, ainda podes me conduzir? Ou já é tarde de mais para voltar? Ainda me lembro do perf

Separados por horizontes

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De repente tudo muda... Tudo muda com apenas um olhar....

Desencantos

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Eu ainda me sinto bem ao ouvir aquelas canções antigas, embora a solidão dentro do peito esteja mais forte que o costume. É, passam-se os anos e eu não acostumo a "ser" sozinha, mesmo que isso já faça parte de mim. Odeio quando as cortinas se fecham e as pessoas desaparecem do outro lado e, odeio quando me sinto assim, quase despresivelmente implorando para que alguém fale comigo... mas não há ninguém aqui, só o mesmo e velho caderno rabiscado quase até o fim e as notas das antigas melodias que fazem parte da minha medíocre história. Estou cansada desta farça... Estou cansada dos olhares incansáveis a procura de alguém ou alguma coisa que preenche esse vazio e não há... é só as mesmas notas monótonas e insípidas. E lembranças que não me deixam seguir em frente. Deitada, sem saber o que fazer, matando os minutos que corroem cada partícula de pensamento, me perco, me destruo... eu quero fugir daqui e não aguento mais. Não aguento mais repetir sempre a mesma história, não aguent

Desespero

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Fecho os olhos e já não posso ver invenções sem formas, idéias vazias... Pensamentos vagantes pelo tempo, sem saber... É difícil olhar sempre para a mesma direção e não enxergar o caminho e a imagem do espelho distorcida em cacos de vidros. Vozes obstinadas sentimentos confusos na solidão dos encantos  nos poemas mal escritos nas canções inacabadas sinfonias de desespero que regem a estrada. Caminho com passos lentos nos jardins infinitos da dor e com palavras perdidas buscando respostas sem que haja as perguntas coerentes apenas múrmurios com o som do vento e o desespero da minha alma.

Saudade de Você

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Lá fora até faz um belo dia Mas já não importa mais... Será que daí onde estás consegues ver o sol se por no horizonte? E, consegue ouvir os pássaros cantarem? Sinta a brisa e lembre-se de mim Sem você os dias já não são os mesmos Sem tua voz não tem mais sentido o entoar das melodias. Podes ouvir o vento soprar? Consegue sentir a saudade pulsando em meu coração? Não há mais harmonia entre ação e pensamento Sem você os segundos correm soltos pelo tempo, Passam em vão... E eu até intento em seguir adiante Mas é sempre o gosto sórdido da saudade que me acorda a noite E sinto as estrelas me olhando com teus olhos Será que podes lembrar-se das histórias que ficaram? Das vezes que corríamos destruindo as flores dos jardins Ou quando passávamos horas e horas desvendando mistérios que não tem fim... A nossa canção transborda pelo rádio Nesta tarde quente que se faz vazia Porque a solidão no peito inspira palavras tristes... Podes sentir meu coração falar silencios

Cicatrizes

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A válvula de escape foi aberta os pensamentos fugiram um por um e deixavam a mente vazia um alívio... É como a água de um rio que corre desgovernada seguindo um caminho engolindo tudo o que vem pela frente e se tornando em um lindo espetáculo. As vozes em minha cabeça sumiram sou apenas eu e esse silêncio obstinado. E os cortes não doem, mas a derrota incomoda e as palavras fogem de mim! E agora estou sozinha curtindo minha ilusão. As pessoas se escondem mas é melhor assim eu já nem sinto e já não penso... E o latejar nos braços é mais suave que a solidão no peito e não tenho nada a dizer, porque de tudo ficou o engano o desespero e algumas cicatrizes...

A Vida Se Repete

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As luzes da cidade se apagaram com a tempestade, chove forte lá fora e as pancadas da goteira na janela me convidam a um passeio. Meus movimentos ainda não estão “lá essas coisas”, mas consigo ter o controle do carro. Uma canção começa a cantarolar ao fundo, bem baixinho, falando de um amor impossível... porque as canções falam de amores surreais? Dirijo pelas ruas desertas, são quase duas da manha e o silêncio é cativante. A tempestade deixa a cidade mais bonita e mais calma. Os pensamentos atormentam junto com as notas das canções, vago sem rumo entre as enxurradas, procurando não saber... No fundo eu já sabia onde meu coração queria ir, mas os abismos até lá são grandes de mais para transpassá-los, sozinha... Eu me rendo e deixo que minhas mãos guiem o carro sem pensar, não estou perdida, apenas procuro não saber para onde estou indo. Paro o carro diante dos portões... Fico por algum tempo apenas “relembrando”... a última vez que estive aqui eu quase não acreditei, e... faz algum te