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Mostrando postagens de novembro, 2010

"Até Breve"

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Hoje a noite está mais fria Fecho os olhos e sinto A saudade arder em meu corpo Eu sinto sua falta O vento sopra do horizonte Espalha teu perfume por meu quarto Vazio Dentro do peito é uma dor sufocante Angustiante falta do seu sorriso E do seu olhar. Vento que sopra do horizonte E traz as lembranças em suas asas secretas E o gosto amargo do adeus em meus lábios. Hoje as estrelas não souberam o que dizer E noite se faz fria Eu fecho os olhos para sentir E você não está mais aqui Só restaram as palavras Que tentam dizer Até breve Sinto falta de você

Mudanças

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A vida nos proporciona experiências que vão além dos versos, das canções, da literatura... é algo que vem de dentro, de algum ponto na gente que, de repente nos faz sentir o impacto daquilo que está lutando para "sair" de nós. Não, não é algo como a troca de um olhar ou uma mudança de direção, é mais como mudar as paisagens, pouco a pouco, e só percebermos quando nos é imposto um espelho. Espera aí! Não é só a imagem de mim mesma que está debilmente alterada, mas tudo em volta está diferente. Então o ponto chave do contexto nem é o espelho, mas são os fatores que produziram as imagens diante dele e, o mais importante é: o espelho sempre esteve no mesmo lugar, mas enquanto estive perdendo tempo não querendo aceitar as divergências, inutilmente, não via a influência que cada situação causou ao absoluto em que interagiu. É, foi preciso mudar de lugar, foi preciso sair da rotina, diversificar os hábitos para perceber que “alguma coisa” simplesmente mudou e isso é irremediável e e

Infinito

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Lá fora a chuva é intensa as ruas estão desertas a cidade está fria... Hoje as pessoas não quiseram colorir a cidade está tudo em um tom silencioso de solidão e vazio. As flores dos jardins estão dançando em alegria com suas secretas orações de agradecimento a magia que faz da vida um espetáculo. Quando todos se calam é que posso ouvir a canção do flautista que de horizontes límpidos pela chuva, desenham nas estradas e meu espírito insiste em seguir nesse caminho. E na chuva os bosques não gracejam com as borboletas e mesmo com o colorido da primavera, as florestas são sombrias e as palavras no vento continuam sem sentido. Mas é só um dia de chuva que observo pela janela o resto é fantasia da alma, um ponto de fuga para o infinito.

Algo de Novo

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Leia a minha mão Diga o que vai ser Em que ano estou Em quem posso crer Diga que estou bem Diga que está tudo bem Mesmo sem saber Aonde devo ir Quando a noite cai Quando estou aqui Que sentido faz Me embriagar e me arrepender De outro dia mais Venha me dizer Algo de novo Eu nem lavei as mãos Nem li o jornal Nem abri os olhos Nem me sinto mal Nem me sinto bem Está tudo bem Tudo está normal...

Novamente

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Estou me sentindo sozinha daquela forma que dilacera o peito e deixa o vazio agoniante nas entranhas da alma. Eu sinto a morte agarrando meu pescoço e me dizendo "é apenas mais um que se vai"... mais um dos poucos que fui capaz de amar. Sinto-a me invadindo com suas risadas e corais consumindo tudo o que vem pela frente intrigando tudo o que fica para trás e me suicido em minha completa ignorância que não me permite decifrar os seus mistérios arrogantes alucinantes cativos... E sinto-me esmorecer como uma névoa com letras e canções incoerentes perdidos nesse desconexo inexato insensato... buscando por horizontes frios algum ponto de fuga desses sinos que marcam suas baladas incompletas, dos sons do flautista na cerca de vime que insiste em entoar "é hora de ir soltem-se as mãos" e nada faz parar essa dor que arrebata e arranca todos os sentidos. E não adianta mais correr para os braços quentes não adianta mais abrir as portas para o so