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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Versos

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Lá fora chove, Ouço as canções do vento sombrio da noite O resto é solidão, Escombros perdidos na alma vazia Que dilacera incauta sobre os sonhos . Adormeço ao cheiro dos jardins Pensamentos vagantes por horizontes sórdidos Pessoas correndo Carros desgovernados E eu em silêncio... Fecho os olhos e finjo não ver Que a dor não passa com a tempestade O perfume das flores me remete à lembranças De um tempo que há muito não existe mais São só versos Poesias de silêncio e de som Ecos... E o gosto daquilo que não volta Mas não se perde de mim

Eu Quero Ser Como Você

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É verdade o que dizem de você Que você não é como eu Que sempre sabe onde ir E que nunca se perdeu Diga uma palavra Pra me acalmar Me convença que um dia Tudo vai melhorar Abra os seus braços prá me refugiar Eu quero amplificar Pra que todos saibam E possam escutar Eu quero ser como você Eu quero ver o que você vê Eu quero ser como você Eu quero ver o que você vê Eu quero ser como você Não sei onde, quando ou porquê Um dia eu percebi A vida é mais doce pra você Tem um gosto que eu nunca conheci Feche os meus olhos E me faça sonhar Diga pra eu parar De me preocupar Me mostre como sempre acreditar Eu quero acelerar O tempo corre E eu preciso te alcançar Eu quero ser como você Eu quero ver o que você vê Eu quero ser como você Eu quero ver o que você vê Eu quero ser como você... (Capital Inicial)

Gloire dans le Silence

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"Estou a tanto tempo parado Que estou desistindo de esperar Minha esperança nunca morreria Porém meu coração aperta-se em meu peito Como uma mágica a chuva anestesia essa dor A cada gota que cai em minha face Seus olhos puros refletem-se em minha mente Carrego lembranças suas Mas em realidade você as desconhecem Desconexas e ébrias, existem só em minha mente Algo me diz que não virá Mas não posso abandonar a confortável chuva Não quero que todos os sentimentos acumulados Despedacem-se por nada O silêncio possui uma glória ilusória Pois permite que imaginemos idealizações impossíveis Que logo são descartadas por outras Mesmo que eu me esforce Nunca conseguirei largar este maldito vício Idealizo me em um momento perfeito e desejoso Enquanto estou apenas em um lugar sem vida Em uma chuva que nunca me abandona E é só o que é confortável sobre uma vida imaginada É a doçura das lembranças vividas sem que elas tenham de fato Existido..." Por Bruno Borin Boccia (http://manoroftales.b

Para teus braços

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Pela janela vejo que as flores dançam lá fora de que adianta estradas enfeitadas se é a solidão que predomina? Esse silêncio é mais vazio que a espera as paisagens estão sorrindo para mim debochando do meu olhar perdido. As pessoas me incomodam porque na garganta sufoca o grito de desespero e de saudade... Aqui faz frio e o gosto urze da noite permanece na boca permanece na alma que chora... Sinto o desespero consumir meu corpo e a ilusão machuca na alma sinto a distância mais amarga terrivelmente estampada na chuva que ameaça. E as palavras não fazem sentido eu nem sei porque me sinto assim... Não sei porque a euforia foge de mim. Os ecos da madrugada trazem anjos sem asas banhados dos sonhos que despedaçam um a um... Sonhos que não são reais precisam ser podados... Preciso fugir dessa magia que me distrai preciso esconder desse devaneio que me encanta e desse desconhecido que me seduz Preciso fugir do que sinto desse frio nas mãos desse queimar no peito desses pensamentos constantes

Amigo

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De onde vem essas palavras tão tristes que a voz fraca declama sem emoção? Que espalha no vento sombrio as marcas da desilusão? Será esse mesmo vento que sopra sem sentido, que trás no pensamento os ecos já perdidos? Ou não é mais que o desencanto que se perde na paixão? Será a chuva de primavera que deixa as noites frias, o medo da madrugada que compões melodias vazias? Ou o silêncio que desatina e envolve o coração? Meu amigo, meu companheiro dessa jornada vens comigo, me acompanhe nessa estrada não sofra por aquilo que já passou não traga para seus dias a mesma dor porque mesmo que se murchem as flores do caminho o destino lhe trará um novo amor!

Insanidade

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Ouço músicas antigas que despertam lembranças estranhas fecho as cortinas porque o sol me incomoda, ou será a vida lá fora? Acho que estou bem mas não tenho certeza... Eu podia ter seguido um caminho diferente, mas onde eu estaria agora se a estrada fosse outra? Respiro o cheiro daquele mar e a saudade me sufoca sinto o perfume de lençóis novos e sonhos com gosto de palavras. O vento trás histórias antigas e as canções não mudam só as vozes eu crucifico cada acorde dentro de mim transformando essas canções em sinfonias de morte, de desespero e de despedida Hoje eu acordei em um estado deprimente, mas uma caneta e um caderno aplaca meu delírio e as páginas insanas não dizem nada que faça sentido só falam de coisas que insisto em esquecer!

Docemente

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Todos os dias eu te procuro na mesma janela em que me deixaste à sua espera mesmo quando meus olhos se perdem no escuro e sem você minha canção se oblitera. O silêncio invade angustiante e vazio enquanto as horas passam impedindo-me de te buscar componho as notas da melodia que te envio arquejando que a sinfonia te faça voltar. Na solidão que desvairada me domina inebriante na nostalgia de tua essência quando o ensejo da madrugada se procastina deixando-me esvaecer em tua ausência. As horas passam, o tempo foge e só fica o devaneio que afadiga-se por descobrir os vestígios que ficaram na estrada que sementes ainda floreio no mesmo encanto quando nossas mãos se tocaram. E todos os dias eu te procuro nas janelas que voluptuosamente aguardo você surgindo seguindo seus passos entre ruas e vielas para nada além que docemente te ver sorrindo.

Constante

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Eu não temia a noite, mas agora ela chega vazia... Nos cantos das paredes surgem as sombras no rastro do silêncio surge o medo. Lentamente meus olhos se fecham os pensamentos aturdem a memória a noite o medo a solidão... tudo se mistura numa receita mórbida envolvendo o ruído dos silêncios em um circulo constante e sem sentido E todos olham e não entendem tem noites que parecem mais sombria e os ventos gemem e o desespero consome deixando um cheiro de morte e um gosto urze nos lábios e ninguém entende, porque ninguém sente...

Para Sempre

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"Eu estou procurando por respostas Aqui onde as estrelas residem E começa um novo sonho Me dê algo em que eu possa acreditar Te amo tanto que dói em minha alma Em minhas horas mais sombrias eu não pude prever O tempo continua correndo e nós não aprendemos Perdido na escuridão Esperando por um sinal A verdade libertará minha alma Em silencio imagino você aqui. Lágrimas silenciosas sussurrando lembranças Eu vejo anjos, anjos cintilantes Agora eu cheguei ao fim Você levou meu coração Eu sei que essa foi a última vez Eu estive sonhando por tanto tempo Pra encontrar o segredo da vida Eu daria meu coração, eu daria a minha alma Meu sonho acabou há muito tempo. Abra seus olhos Esse é o verdadeiro sentido de todas as coisas Eu partirei para sempre" (Por Campos Henrique. Original em http://ecodesorrisos.blogspot.com/2011/02/pra-sempre.html)