Quando estava findando 2018, uma das minhas "promessas" para 2019 era voltar escrever em meu blog periodicamente. Isso porque eu me sinto bem quando estou escrevendo é como uma terapia pessoal que me faz refletir muito sobre as coisas que vivencio e, principalmente, sinto.
Uma das coisas que sinto muita falta hoje em dia é poder me encontrar nas palavras. Por muito tempo, ler e escrever era meu refúgio. Fiz muitos amigos na "era da blogosfera", alguns que se perpetuam pelas mudanças do tempo e da vida, mas acima de tudo, eu conseguia lidar melhor com o "eu" que mantenho adormecido em mim.
2019 está acabando e tudo o que fiz foi escrever algumas poucas poesias, como já era de eu esperar, eu não levo muito a sério minhas resoluções de fim de ano, embora, categoricamente, a lista para 2020 já possuí uma gama de itens.
Eu sou uma pessoa muito metódica. E, não, isso não é algo bom. Já vi algumas pessoas falando "eu sou metódica" em uma entrevista de emprego, com se isso fosse uma qualidade a ser ressaltada, mas na verdade, ser metódico significa se apegar muito à métodos e teorias e comprometer a prática. E eu sou assim.
Perco muito tempo planejando, estruturando, criando listas e metodologias de acompanhamento, elaborando passos. Faço planejamentos lindos, mas que no fim eu já estou tão esgotada do assunto que o planejamento fica morto e eu já quero outra coisa para fazer.
Perco muito tempo planejando, estruturando, criando listas e metodologias de acompanhamento, elaborando passos. Faço planejamentos lindos, mas que no fim eu já estou tão esgotada do assunto que o planejamento fica morto e eu já quero outra coisa para fazer.
Nessa era de aplicativos, então, é comum eu passar horas procurando um aplicativo que me ajude a controlar alguma coisa. Leitura, organização, ciclo menstrual, compras, viagens, exercícios físicos (considere uma piada), estudos... etc. E quando eu não encontro algo em meus moldes, eu inicio um novo projeto. Afinal, eu sou programadora e posso muito bem fazer meus app's. Porém é só mais uma coisa que deixo pela metade. Começo muito empolgada e de repente, existe alguns megas a mais de lixo no meu computador.
Eu tenho a tendência de não terminar as coisas. As vezes, talvez na maioria, porque eu crio planos épicos, que levam muito tempo para ser executados e finalizados. Isso é uma coisa que estou tentando mudar, ou ao menos melhorar, em mim. Pensar mais a curto prazo, afinal, viver a longo prazo é arriscado de mais. Assim como ter uma coisa feita completamente é muito melhor que ter várias metades. É, eu sei disso, só falta colocar em prática e vóila!!!
Nesses três meses restante de 2019 ainda resta alguma esperança de conseguir salvar um pouco da minha resolução de fim de ano e ao menos iniciar 2020 com os pés no chão sobre o que consigo e o que não consigo fazer. Tenho feito algumas mudanças, principalmente em meu modo de planejar minhas metas, para que elas sejam mais palpáveis e menos monótonas. Agora resta ter um pouco de coragem e compromisso comigo mesma para seguir minhas estratégias sem sabotar meus próprios desejos.
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