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Renato Russo - O Filho da Revolução

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Iniciei o ano com uma leitura regida de história e contexto, em tons suaves, ou nem tanto, que me deu outra visão sobre a música brasileira, principalmente sobre as bandas de rock nacional, minhas prediletas. Não que eu não goste, ou tão pouco me emocione com a MPB, que além do rock, é o único estilo que consigo ouvir, mas pautado na história e com um gosto tão cru, mergulhar nessa leitura me fez enxergar sentidos que até então não conhecia. A Legião é a banda da minha adolescência, juntamente com Capital (coincidência?) e talvez por isso eu senti tanta expressividade no livro. Quando conheci Renato Russo, eu tinha meus nove anos, mas me lembro com clareza do fatídico 11 de outubro de 1996 e parte de minha história foi escrita regida ao som do poeta.  Confesso que lendo essas páginas eu perdi um pouco o sentido de representatividade. No fundo, Renato era o boysinho da cidade e não o João de Santo Cristo. Nascido em família de classe média, seus conceitos foram baseados em e