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Mostrando postagens de agosto, 2012

Entre Lençóis

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"É como se seu beijo, abrisse meus olhos Levando-me para outra dimensão Talvez para um outro mundo, Por isso eu arrisco tudo e mais um pouco de mim Onde só teus olhos me dizem o que fazer E cada passo seu é como uma magia Que me prende a todos os seus movimentos, Seu toque, sem se aproximar, só de olhar Maneiras sujas, suas de jogar Meu jeito sujo de te buscar Uma maneira de fazer tudo acontecer Ao seu lado, no nosso mundo, nosso mundo... Como se pudesse me envenenar, Escondendo coisas que eu já sei E ouso guardar como um profundo segredo Onde teu beijo em mim, é mistério E isso tudo talvez esteja escondido Por entre lençóis que ainda cobre um corpo Soado ao desejo de amar-te como uma ápice, desejada em todos os meus mundos." ~Jeef~

Crônica do Amor

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"Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco. Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então? Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD,

Sementes

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Mais um dia se foi Agora a noite está escura E vazia Eu continuo aqui, ouvindo nossas canções E você se foi... Se fecho os olhos, eu posso te encontrar E sinto você tão perto que anseio pelo abraço Com os olhos abertos você está em todo lugar É tão estranho imaginar Foi tão de repente Estou só nesta noite fria Plantando flores no jardim Te esperando voltar. Em todo tempo as lembranças são alheias As circunstancias são dementes Como vou viver sem você? Se era para os seus braços que eu corria   Quando a solidão me visitava? E agora esta solidão esta vazia E você me faz tanta falta... Você me faz tanta falta... Eu sinto teu perfume no vento E sinto o horizonte sombrio Enquanto me perco pelo caminho Tentando reencontrar você... E agora? O que faço com essas lembranças? E a promessa de sempre cuidar um do outro? O que faço com o vazio que você deixou aqui? É o silencio que sufoca E as canções que soam vazias Nos jardins perdidos da vida Que morre lentamente sem você   O que eu faço agora?

Esse Tempo que Não Passa

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Dentro do meu peito está ardendo aquela dor que só a decepção conhece. De repente eu abro os olhos e percebo que entreguei tudo, todos os meus planos, todos os meus sonhos, para me dedicar a outro alguém, e o que eu recebo em troca é um telefone desligado em minha cara, sem sequer uma explicação. A frustração está presa em minha garganta enquanto eu tento não fechar os olhos para que não caia nenhuma lágrima, mas o desespero está tomando conta, pouco a pouco, de cada pedacinho do meu corpo. E dói... dói ver todos os esforços que fiz para que desse certo. Dói lembrar de tudo o que já ouvi para que fosse real... dói... dói e eu não estou conseguindo lidar com essa dor infernal que está me vencendo. Se pelo menos eu tivesse em casa, no refúgio do meu quarto escuro, vazio... se pelo menos eu pudesse colocar aquela música alta para interromper todos os meus pensamentos... mas agora eu tenho que fazer cara de paisagem, fingir que não tem nada acontecendo, respirar fundo, respirar fundo outra