Constante

Eu não temia a noite,
mas agora ela chega vazia...
Nos cantos das paredes surgem as sombras
no rastro do silêncio
surge o medo.

Lentamente meus olhos se fecham
os pensamentos aturdem a memória
a noite
o medo
a solidão...
tudo se mistura numa receita mórbida
envolvendo o ruído dos silêncios em um circulo constante
e sem sentido

E todos olham e não entendem
tem noites que parecem mais sombria
e os ventos gemem
e o desespero consome
deixando um cheiro de morte e um gosto urze nos lábios

e ninguém entende,
porque ninguém sente...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Uma carta na brisa para meu terapeuta (ou será para meu amigo)

Sobre: Escrevendo coisas novas no blog

Sobre: Criar expectativas de mais